terça-feira, 14 de outubro de 2014

Própolis


Foto: Getty Images








Resina produzida pelas abelhas é estudada como remédio para diversas doenças

Câncer, incontinência urinária, cáries, sapinho, inflamações. O tratamento para todos esses problemas pode estar em um composto natural encontrado em abundância no Brasil: a própolis. Essa resina produzida pelas abelhas a fim de proteger a colmeia pode ser também um poderoso escudo para a saúde humana.
A substância produzida no Brasil ganhou fama internacional por sua qualidade e já é destaque nos mercados japonês e europeu. “Assim como um bom relógio é suíço, e uma boa salsicha é alemã, a melhor própolis é brasileira”, diz o diretor da Sociedade Brasileira de Apiterapia, José Alexandre.
A afirmação é confirmada pelo químico alemão Andreas Gausch, especialista no assunto, que há 10 anos veio ao Brasil, se encantou com as possibilidades do produto e decidiu ficar para dar andamento a suas pesquisas no País. “O Brasil tem uma das mais ricas biodiversidades do planeta”, diz.


Na natureza, a própolis funciona como um sistema imunológico externo, protegendo a colmeia de doenças, combatendo bactérias, fungos e vírus. A grande sacada dos pesquisadores foi perceber que esses benefícios poderiam ser aplicados também em prol da medicina.Um estudo desenvolvido pela Universidade de Campinas (Unicamp) classificou a própolis brasileira em 13 tipos, que variam conforme a cor, a composição e a consistência. As pesquisas com essa resina no País já têm mais de 15 anos, tempo em que se confirmaram suas propriedades anti-inflamatória, analgésica, anticancerígena e moduladora da imunidade.

“As substâncias ativas da própolis estão sendo estudadas intensamente e, tenho certeza, isso levará ao desenvolvimento de novos medicamentos. Investir mais ainda na pesquisa interna é o meio essencial para tornar esta visão uma realidade" diz Gausch.


Câncer

Os japoneses descobriram – e patentearam – o efeito anti-cancarígeno da própolis verde, encontrada no alecrim do campo ou vassourinha. A principal substância responsável por este efeito é conhecida como Artepillin C.
“Uma das atividades biológicas que este composto apresenta é a indução da morte das células cancerígenas sem afetar as células normais”, afirma Andreas Gausch.
Uma anomalia ainda desconhecida faz com que as células cancerígenas se multipliquem ininterruptamente, formando os tumores. “A própolis ensina essas células a morrer, ou seja, é uma forma de tratamento muito promissora, sem efeitos colaterais como os apresentados na quimioterapia”, explica Gausch.
Novos estudos descobriram que a mesma substância também está presente na própolis vermelha, originária de uma planta conhecida como rabo-de-bugio, encontrada no nordeste do Brasil. Diversos países estudam uma forma de transformar essa propriedade em um remédio que possa ser comercializado.
Sapinho e cáries
Creme dental e enxaguatório. A dupla feita à base de própolis promete trazer proteção extra contra as cáries e inflamações bucais. “O produto também ajuda na cicatrização de microlesões na gengiva. Já foi patenteado e estamos em negociação com as indústrias farmacêuticas”, afirma Niraldo Paulino, coordenador do grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomedicamentos da UNIBAN, em São Paulo. A previsão é que o produto esteja disponível para a população em 2012.
Um estudo realizado pelos alunos do curso de odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) colheu saliva de 30 pessoas e detectou a presença de um bilhão de microorganismos em cada amostra. Durante 15 dias, essas pessoas utilizaram um gel e um enxaguatório bucal feito a base de própolis. A análise final demonstrou que o número de microorganismos caiu para 100 mil.
Outra pesquisa, também da UFMG, tentou identificar a eficácia da substância no tratamento do sapinho em comparação com antibióticos tradicionais. O resultado, depois de 10 dias de tratamento, foi impressionante. Do grupo que utilizou a própolis, 90% estavam curados. Todos do outro grupo tiveram que continuar com a medicação.
Inflamações
Quem nunca se rendeu ao spray vendido em farmácias para acabar com aquela dor de garganta? Uma das características mais conhecidas dessa resina é sua propriedade anti-inflamatória. No entanto, os especialistas recomendam cuidado ao comprar o produto pedindo atenção à composição e ao fabricante.
Incontinência urinária


A pesquisadora Miriam Dambros, da Unicamp, extraiu da própolis a galangina, um tipo de flavonóide que, ao ser aplicado na bexiga, melhorou o desempenho desse órgão. Quando injetado em baixas doses, houve melhora na capacidade de contração e quando aplicado em altas doses, de relaxamento. A substância, dessa forma, está sendo estudada como uma alternativa no tratamento da incontinência urinária.

Leishimaniose


Uma nova droga que tem como base o extrato de própolis está sendo testada no Instituto de Biologia da Unicamp contra a leishimaniose, doença que atinge 30 mil brasileiros por ano. A substância, que por si só já tem propriedades antibactericidas, reduziu o número de parasitas em culturas celulares. As pesquisas estão sendo realizadas com animais.


Obesidade, diabetes e hipertensão
A Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP em Piracicaba, anunciou este ano a descoberta da substância conhecida como CAPE, extraída da própolis, e seu potencial antioxidante. Essa propriedade faz com que a CAPE seja eficaz no combate à formação de radicais livres associados à obesidade e a doenças como o diabetes e a hipertensão. As pesquisas iniciais foram realizadas em animais e a substância foi tese de mestrado da pesquisadora Aline Camila Caetano.
Meu pai faz uso de própolis todos os dias, isso faz parte do seu tratamento alternativo para combater o câncer.


Fonte de Texto e imagem:
http://saude.ig.com.br/bemestar/saudealternativa/propolis+o+ouro+verde+da+medicina/n1237861894418.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Babosa e mel contra o Câncer.

Pesquisa mostra que a famosa combinação de babosa e mel realmente pode ajudar no tratamento de pessoas com câncer.

Composto de mel e babosa se mostra eficaz em animais

A medicina popular poder ter prós e contras, mas antes de tomar partido, é importante desenvolver estudos acadêmicos para avaliar as propriedades terapêuticas de ervas e produtos popularmente utilizados. Entre aqueles que já demonstraram efeito anticâncer em estudos com ratos, estão a Aloe vera (conhecida como babosa) e o mel. A partir desses estudos, a bióloga Rebeka Tomasin, do Laboratório de Nutrição e Câncer, decidiu combiná-los em um homogeneizado, o mesmo utilizado na medicina popular, para avaliar sua ação sobre o crescimento tumoral e a caquexia em ratos Wistar portadores de tumor de Walker 256. De acordo com a bióloga, os animais tratados com o homogeneizado após a indução do tumor apresentaram resultados positivos na diminuição da massa tumoral e nos efeitos modulatórios sobre os tecidos do hospedeiro (rato portador de tumor) e simultâneo efeito deletério sobre o tecido tumoral.
Rebeka explica que no modelo estudado não houve efeito preventivo contra o estabelecimento do tumor, já que os animais tratados previamente apresentaram pouca ou nenhuma resposta positiva. A proposta, assim como no trabalho de Emilianne, é desenvolver pesquisa básica para mostrar a possibilidade de alguns produtos fitoterápicos auxiliarem no tratamento tradicional.
Em um dos experimentos que integraram o estudo, foram coletados tecidos hepático e tumoral de animais sacrificados após 7, 14 e 20 dias de implantação do tumor. A ação do homogeneizado foi diferente no tecido hepático e tumoral: análises imunohistoquímicas de tumores provenientes de animais tratados com o homogeneizado revelaram, ao longo do desenvolvimento tumoral, queda na taxa de proliferação celular e aumento na suscetibilidade à apoptose (morte celular programada). Quando comparados a animais que receberam soro fisiológico, os ratos tratados apresentaram menor peso relativo do tumor. Já a análise do tecido hepático dos animais tratados mostrou queda na suscetibilidade à apoptose em relação aos animais que não foram tratados com Aloe vera e mel. Desta maneira, a ação dos componentes ativos do homogeneizado de Aloe vera e mel prejudica o crescimento e aumenta a propensão à apoptose das células neoplásicas, além de evitar dano hepático, muito comum devido a fatores tóxicos liberados pelo tumor.
Em outro experimento, após 21 dias de evolução tumoral, análises morfométricas, associadas à quantificação de proteínas séricas, bem como avaliação de estresse oxidativo em órgãos como fígado, músculo e coração, mostraram que o homogeneizado de Aloe vera e mel, quando administrado de forma terapêutica, pode auxiliar na modulação do estresse oxidativo, na espoliação e na caquexia.
A análise do estresse oxidativo e da atividade de enzimas antioxidantes revelou que nos animais tratados com Aloe vera e mel, os tecidos hospedeiros foram “protegidos”, enquanto o tecido tumoral sofreu maior “ataque” oxidativo.
Baseada nestes resultados, Rebeka propôs que, neste modelo experimental, a administração de Aloe vera e mel preserva a integridade dos tecidos hospedeiros enquanto provoca detrimento do tecido tumoral.
Para a bióloga, o estudo de tratamentos alternativos e coadjuvantes é de grande valia. Ela pontua que, além das terapias convencionais como quimioterapia, radioterapia e cirurgia, atualmente tem se investido muito em terapias coadjuvantes na tentativa de melhorar ainda mais o prognóstico da doença e a qualidade de vida do paciente. Porém, no caso específico de sua pesquisa, ainda não foram realizados testes em humanos. O que se tem até o momento é pesquisa básica que poderá ser apoio a futuros estudos na área médica e farmacêutica.
Rebeka acrescenta que os estudos in vivo utilizando organismos-modelo têm sido essenciais para compreensão do comportamento de inúmeras doenças por possibilitar ainda a observação do desenvolvimento patológico e a reação corporal diante de diferentes intervenções e novos tratamentos, oferecendo assim resultados preliminares mais seguros antes de testes em seres humanos.
Estudos realizados anteriormente mostraram que a Aloe sp contém várias propriedades terapêuticas importantes, incluindo prováveis efeitos anticâncer e que os ingredientes farmacologicamente ativos estão concentrados tanto no gel quanto na casca da folha.
Rebeka pontua que, embora alguns dados afirmem que o mel seja comparado ao açúcar em seus valores nutritivos e que proteínas, minerais e vitaminas estão em baixa quantidade, tendo, portanto, pouca importância nutricional, há evidências de que o mel seja um agente moderador antitumor, com relevantes efeitos antimetástase.
Ela enfatiza a importância em desenvolver estudos com plantas, o que pode desmistificar muitos aspectos do discurso popular sobre efeitos terapêuticos. Por outro lado, o isolamento das substâncias que compõem uma determinada planta pode trazer ganhos para o desenvolvimento de fármacos. “Setenta por cento dos quimioterápicos utilizados atualmente são derivados de plantas, mas para chegar até a utilização clínica foram necessários anos de estudo. Muitas vezes, as pessoas fazem uso de determinada planta medicinal, mas ela pode conter alguma substância nociva; portanto é essencial o isolamento das substâncias responsáveis pela atividade desejada”, explica.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde levantados por Rebeka, o câncer é responsável pela morte de quase 8 milhões de pessoas anualmente, sendo que são diagnosticados mais de 11 milhões de novos casos por ano.
As pesquisas multidisciplinares têm sido importantes para estudar a associação de métodos no tratamento de doenças, mas ainda são poucos estudos que fazem associações como o homogeneizado de Aloe vera e mel e a prática de atividades físicas e nutrição. “Fico feliz quando descubro um estudo parecido, pois nosso objetivo é contribuir com outras áreas do conhecimento para garantir qualidade de vida aos pacientes”, conclui Emilianne. (M.A.C.)

Veja o post que ensina a fazer a receita de babosa com mel.



Fonte de Texto e imagem:

Dieta e exercícios físicos podem atenuar efeitos do câncer

Pesquisa mostra que a combinação de  atividade física  moderada, junto a uma boa alimentação,  pode trazer grandes benefícios para pessoas que lutam contra o câncer.


Testes com animais constatam inibição de perda de peso e de crescimento de tumores

Estudos com tumor Walker 256 desenvolvidos no Laboratório de Nutrição e Câncer do Instituto de Biologia da Unicamp (IB) abrem possibilidades para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer. Apesar de optarem por temas diferentes, as pesquisadoras Emilianne Miguel Salomão (doutorado) e Rebeka Tomasin (mestrado) buscaram em testes com ratos wistar meios para inibição de crescimento e apoptose de tumores e diminuição de risco de caquexia (perda de peso involuntária).
Enquanto a educadora física Emilianne estudou e comprovou a eficiência da combinação nutrição-exercício físico na redução da caquexia, Rebeka buscou na medicina popular, especificamente num homogeneizado (mistura) de mel e babosa, um coadjuvante para o tratamento tradicional de pacientes com câncer. “Há vários estudos que comprovam a eficácia anticâncer da babosa e do mel, isoladamente, então decidi investigar como funcionam os dois juntos”, explica Rebeka.
Os estudos fazem parte de uma série de pesquisas básicas desenvolvidas no laboratório para auxiliar no avanço de investigações mais aprofundadas nas áreas de medicina e farmácia. As pesquisadoras enfatizam que as pesquisas foram realizadas somente com animais e não focalizam a prevenção à instalação do tumor. “Não estudamos a cura do câncer. A ideia é que esses estudos possam contribuir para garantir qualidade de vida aos pacientes com câncer, colaborando com o tratamento convencional. No caso de meu estudo, a proposta é reverter o quadro de caquexia com auxílio de terapia alternativa”, explica Emilianne.
A caquexia causa impacto negativo sobre a habilidade de respostas dos pacientes diante do tratamento antineoplásico, constituindo-se no ponto crucial do sucesso do tratamento e, consequentemente, interferindo em sua expectativa de vida, de acordo com Emilianne. Os resultados de testes realizados com um grupo de ratos wistar, nos quais foi injetado tumor Walker 256, revelaram que a suplementação nutricional com leucina (aminoácido que atua como sinalizador celular e fonte energética para o músculo esquelético) e exercício físico, em longo prazo, promove melhora no ganho de peso corpóreo, com redução do peso do tumor; diminui a degradação muscular esquelética, associada a maior expressão de miosina muscular (principal proteína contrátil do músculo esquelético); traz melhora da resposta inflamatória; melhora a expressão gênica de transportador de glicose muscular e melhora, também, o diâmetro da fibra muscular.
“Os animais treinados diminuíram, de fato, a degradação proteica muscular, além de melhorar a resposta inflamatória. Quanto aos animais implantados com tumor tratados com dieta normal (normoproteica) e sedentários, houve aumento da degradação e, consequentemente, redução da síntese proteica muscular e aumento da resposta inflamatória, quando comparados aos demais grupos”.
A pesquisadora explica que a leucina age, principalmente, como sinalizador celular, aumentando a síntese e diminuindo a degradação de proteína muscular esquelética, enquanto o exercício físico promove aumento do consumo de glicose, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desse substrato às células tumorais. “É preciso ingerir este aminoácido, pois nosso organismo não é capaz de sintetizá-lo. A massa corporal magra, em particular musculatura esquelética, diminui em proporção direta os efeitos da massa neoplásica. Assim, a redução da síntese e o aumento da degradação proteica têm sido frequentemente observado nos pacientes com câncer, sendo o principal fator responsável pela redução do tempo de vida desses pacientes. Então, suplementamos leucina aos animais para minimizar os efeitos provocados pela caquexia, ajudando a melhorar o metabolismo de proteína muscular, comprometido pelo crescimento do tumor”, explica.
Emilianne acentua que os exercícios aeróbios de intensidade leve a moderada ajudaram a minimizar as alterações metabólicas do tecido de ratos diante do crescimento tumoral. “Vimos que os animais treinados têm redução no crescimento do tumor, pois o exercício físico promove aumento do consumo de glicose pelos tecidos ativos saudáveis durante o exercício, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desses substratos para o crescimento tumoral”, explica.
A atividade física, segundo Emilianne, possui grandes efeitos protetores que podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer. “Divulgam sempre na mídia informações sobre a importância da atividade física em problemas cardíacos ou neurológicos, mas quase não divulgam a contribuição do exercício para a qualidade de vida em pacientes com câncer”, acrescenta a educadora.
Na sua opinião, a atividade física pode ser oferecida a pacientes que estejam na fase inicial ou até mesmo em estágios mais avançados, desde que os pacientes estejam em condições físicas. Apesar de não poder precisar a cura, já que os estudos não foram realizados com humanos, sabe-se que o índice de cura, com tratamento precoce, é muito grande, segundo a autora. “Quando diagnosticado o surgimento de câncer em algum paciente, e logo inicia-se o tratamento tanto com quimioterapias, radioterapias, quanto intervenções alternativas, tais como, nutricionais associadas a prática de atividades físicas, ou qualquer terapia que venha a ajudar esse paciente, será possível obter resultados positivos”, diz Emilianne.
As terapias contra o câncer, na opinião da educadora física, deveriam ser multidisciplinares. A atividade física, quando bem supervisionada, também pode favorecer o estado psicológico do paciente. “É uma alternativa no auxílio do tratamento psicológico, pois os pacientes que praticam atividade física podem reduzir a ansiedade e a depressão”, acrescenta.
Os ratos foram treinados até o período pré-agônico, gerando resultados positivos, já para um paciente nessas condições, a prática de atividade física pode não ser recomendável. “Mas sabe-se que os efeitos do exercício de intensidade leve em animais, mesmo nessas condições, são positivos”, pondera Emilianne.
Ela explica que o desenvolvimento neoplásico causa alterações dos processos homeostásicos e metabólicos dos pacientes com câncer, desencadeando a caquexia, que pode levar à morte na maioria dos casos. A perda de peso é decorrente da depleção da proteína muscular em razão do aumento da degradação ou da diminuição da síntese proteica, com consequências drásticas à massa corporal e ao estado funcional do paciente. “O câncer-caquexia promove redução da força muscular e da resistência cardiovascular, alterações imunológicas, anorexia, dentre outras debilidades”, informa.
A caquexia se desenvolve geralmente em estágio avançado do câncer e em alguns tipos de carcinoma, principalmente os de trato gastrointestinal, segundo Emilianne. Quando o paciente está em um quadro de caquexia avançada, no qual a perda de massa muscular é grande, a resposta ao tratamento radioterápico ou quimioterápico não é a mesma de um paciente que não teve perda de massa muscular. Na opinião da educadora física, para tentar melhorar o estado caquético do paciente, é preciso melhorar a qualidade de vida e, assim, aumentar a sobrevida. A atividade física, quando bem supervisionada, pode ser uma excelente alternativa no auxílio do tratamento e reabilitação dos pacientes com câncer.



Fonte de texto e imagem:
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/novembro2010/ju482_pag0607.php#

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pólen

Ganhe mais energia com os grãos. Além de levantar o pique e afastar o estresse, o pólen pelas flores retarda o envelhecimento e fortalece os músculos. E o melhor: incluí-lo na dieta é fácil.


Prato principal das abelhas, os pequenos grãos que elas colhem das plantas também são um tesouro nutritivo para o ser humano. Basta uma única colher de sopa para conquistar mais ânimo e saúde.
A riqueza do pólen vem de uma parceria bem-sucedida: "O valor nutricional dos grãos é reforçado pela saliva das abelhas — repleta de enzimas e vitaminas —, usada para aglutinar as partículas e transportá-las", afirma o zootecnista Silvio Lengler, presidente da Confederação Brasileira de Apicultura.

O poder revigorante do produto se deve, em parte, às proteínas que possui. "Em nossas análises verificamos que ele tem uma concentração semelhante à do leite integral", compara a farmacêutica- bioquímica Ligia Muradian, da Universidade de São Paulo e da Comissão Internacional do Mel. E não estamos falando de uma proteína qualquer. "Ela contém 18 dos 22 aminoácidos essenciais, partículas que constroem músculos e que o corpo não fabrica. É por isso que precisamos ingeri-las", revela Lengler. "Trata-se, portanto, de um excelente complemento alimentar, principalmente para atletas e para idosos com perda muscular", conclui a entomóloga Lidia Barreto, coordenadora do Centro de Estudos Apícolas da Universidade de Taubaté, no interior paulista. 

Mais um trunfo pró-energia: "Os flocos são fontes de gorduras, como alguns ácidos graxos, que não só aumentam a disposição como ajudam a eliminar o colesterol ruim", afirma a bióloga Anna Frida Modro, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, no interior de São Paulo. O pólen também é aclamado por seu potencial antienvelhecimento. "Uma das explicações para esse efeito seria a presença de vitaminas como a C e a E", especula Lidia Barreto. Elas combatem os radicais livres, moléculas formadas no organismo devido a um processo natural de oxidação e que deterioram as células. "Há indícios de que o pólen também forneça outros poderosos antioxidantes, classificados como flavonoides e compostos fenólicos. Em breve, iniciaremos estudos com objetivo de comprovar essa hipótese", complementa Ligia Muradian. 

Um arsenal de vitaminas completa a lista de virtudes do pólen. "Verificamos que ele é fonte de vitamina B2 em quantidades que se equiparam às do lombo de porco", conta a nutricionista Vanilda Arruda, também da Universidade de São Paulo. "Essa substância atua na prevenção da catarata e da fadiga ocular", continua. Outras vitaminas do complexo B, que participam do desenvolvimento do sistema nervoso e na recuperação de tecidos, foram detectadas em doses expressivas.

Mais um destaque dos grãos florais é o betacaroteno, composto que, no organismo, se transforma em vitamina A, responsável por proteger a visão e a pele. "Algumas amostras de pólen apresentam uma quantidade 20 vezes maior de betacaroteno do que a encontrada na cenoura, considerada a principal fonte da substância", garante Silvio Lengler. O grãozinho ainda é repleto de fibras que auxiliam no funcionamento intestinal. 

Para tirar proveito de tantos efeitos positivos, é preciso apostar no produto certo. "Procure adquiri-lo de farmácias, supermercados ou lojas oficiais. E verifique se a embalagem possui 0 registro do SIF, sigla para Serviço de Inspeção Federal, que regulamenta o comércio", orienta Lidia Barreto. 

Veja abaixo o vídeo onde o Globo Repórter fala sobre propriedades do pólen.



Neste vídeo o programa "Você Bonita" mostra alguns dos benefícios que o pólen traz para saúde.




Texto de Adriana Toledo
Foto: Alex Silva

Fonte de texto e imagem: 
http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/polen-ganhe-mais-energia-graos-753673.shtml

Saia do sedentarismo. É hora de se mexer!


 Sedentarismo



Você perde o fôlego ao subir alguns lances de escada? Pega o carro para ir à padaria que fica na esquina da sua rua? Cuidado: está na hora de reavaliar seu estilo de vida! Afinal, a falta de exercícios pode causar diversos problemas à saúde. O sedentarismo provoca, literalmente, o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, causando a atrofia muscular e a perda da flexibilidade. Além disso, ele é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, estresse, ansiedade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio.

Até mesmo cãibras e baixa autoestima podem ser consequências da falta de exercícios. Portanto, se você anda desanimado para fazer alguma atividade física,se isso passa longe da sua lista de prioridades, levante já do sofá e comece a mexer o seu corpo! Mas vale lembrar que é importante que você realize uma avaliação médica antes.

E não se preocupe, pois não é preciso se tornar um atleta da noite para o dia. Algumas mudanças na rotina e nos hábitos diários farão uma diferença incrível na sua qualidade de vida e saúde!

Lembre-se: para ter energia, siga uma alimentação equilibrada e tome bastante líquido.

E aí, se empolgou? Então, confiras nossas dicas:

– Substitua a escada rolante e o elevador pela escada;

– No trabalho, em vez de trocar e-mails ou telefonar, levante-se para falar com o colega;

– No escritório, levante-se e caminhe um pouco. Seja para ir ao banheiro, pegar água, conversar com um amigo;

– Se você anda de ônibus ou metrô, desça antes do seu destino e finalize o percurso a pé;

– Experimente deixar o carro na garagem e use a bicicleta como meio de locomoção;

– Passeie com seu cachorro, nem que seja por apenas 30 minutos;

– Se você tem filhos, brinque com eles, pois isso fará bem para todos. Vale brincar de pega-pega, esconde-esconde, pular corda ou de amarelinha;

– Quando estiver com mais energia, comece a praticar esportes como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica ou jogar bola. Recomenda-se a realização de exercícios moderados, durante 40 a 60 minutos, de três a cinco vezes por semana.

– Procure uma atividade que lhe dê prazer. Faça um curso de dança, pilates, ioga... Opções não faltam. Escolha sua modalidade preferida e vá em frente!


Fonte de texto :
http://www.gamec.com.br/site/dicasdesaude/saia-do-sedentarismo-%C3%A9-hora-de-se-mexer

9 BENEFÍCIOS DA CENOURA



                                     

Cenouras são saudáveis e deliciosas!

Esqueça os suplementos de vitamina A. Com este super alimento cor de laranja você pode obter vitamina A e uma série de outros poderosos benefícios para a saúde, incluindo pele bonita, prevenção do cancro e anti-envelhecimento.

Saiba como obter o máximo de benefícios com este incrível vegetal:



Melhora a visão

A velha citação que diz que as cenouras são “boas para os olhos” é uma das poucas que está correcta. As cenouras são ricas em beta-caroteno, que é convertido em vitamina A no fígado. Vitamina A é transformada em rodopsina na retina, um pigmento necessário para visão noturna.

Também está provado que o beta-caroteno protege contra a degeneração ocular e contra as cataratas. Um estudo descobriu que pessoas que comem cenoura têm 40% menor risco de degeneração ocular do que aquelas que consumiram pouco.



Prevenção do cancro

Estudos têm demonstrado que a cenoura reduz o risco do cancro do pulmão, da mama e do cólon. Pesquisadores descobriram que contem falcarinol e falcarindiol que tem propriedades anti-cancro.

O falcarinol é um pesticida natural, produzido pela cenoura que protege as suas raízes de doenças fúngicas. As cenouras são uma das fontes mais comuns deste composto. Um estudo mostrou que os ratos que comiam cenouras apresentavam 1/3 de menos risco de cancro.



Anti-Aging

O alto nível de beta-caroteno actua como um antioxidante contra danos celulares, ajudando a retardar o envelhecimento das células.



Pele saudável e brilhante

Vitamina A e os antioxidantes protegem a pele dos danos do sol. Deficiências de vitamina A causam secura de pele, cabelo e unhas. A vitamina A previne a formação precoce de rugas, acne, pele seca, pigmentação, manchas e tom de pele irregular.



Um poderoso anti-séptico

São conhecidas por prevenir a infecção. Podem ser usadas cortadas, ralada, cozida, crua ou amassada.
Previne doenças cardíacas

Estudos mostram que dietas ricas em carotenóides estão associadas a um menor risco de doenças cardíacas. A cenoura tem betacaroteno e também alfa-caroteno e luteína.

O consumo regular de cenouras também reduz os níveis de colesterol, porque as fibras solúveis ligam-se com os ácidos biliares.
Limpar o corpo

A vitamina A auxilia o fígado na liberação das toxinas do corpo. Reduz a gordura no fígado e na bílis. As fibras presentes nas cenouras ajudam a limpar o cólon e acelerar o movimento dos resíduos.



Dentes e gengivas saudáveis

A cenoura limpa os dentes e a boca. Raspa a placa bacteriana e retira os alimentos e partículas como uma escova ou pasta de dentes. As cenouras estimulam as gengivas e provocam muita saliva que, sendo alcalina, equilibra as bactérias da boca. Os minerais das cenouras evitam danos nos dentes.



Evita o acidente vascular cerebral

Após todos os benefícios descritos acima não é nenhuma surpresa que, num estudo da Universidade de Harvard, se tenha verificado que as pessoas que comem mais de seis cenouras por semana são menos propensas a sofrer um derrame do que aquelas que comem apenas uma cenoura por mês ou menos.




Fonte de texto e imagem: 
http://medicina-tradicional-chinesa.com/2013/02/12/9-beneficios-das-cenouras/