domingo, 28 de dezembro de 2014

Ozonioterapia, negligenciada porque cura!

A partir de 5 de janeiro de 2015 meu pai vai dar  inicio á uma nova terapia com ozônio, por isso, resolvi fazer este post para esclarecer  o que é ozonioterapia. Essa terapia não serve só para pessoas com câncer, ela também é excelente no tratamento de diversas patologias.

que o oxigênio não consegue, é possível com o Ozônio.


O que é Ozônio?

Ozônio é uma formação molecular especial do elemento oxigênio, composto por 3 moléculas atômicas desse elemento. Ele tem um grande efeito de oxidação, por isto é chamado de oxigênio ativo. É um elemento natural da nossa atmosfera.

Como nós produzimos Ozônio?

Oxigênio puro (oxigênio medicinal) submetido a uma energia de descarga muito alta, através de um gerador de descarga. Em 1857 Derner V Simens usou este método para fabricar Ozônio. O princípio para produzir o nosso Ozônio medicinal é, até hoje, o mesmo do Ozônio = oxigênio ativo.

Qual é o efeito do Ozônio no corpo humano?

1 . Ajuda desintoxicar o fígado
2 . Desintegra gorduras como o colesterol e os triglicerídeos. Estas gorduras são conhecidas como o grande fator prejudicial às coronárias (enfarte) e derrames (acidente vascular cerebral).
3 . Melhora bastante o metabolismo das células e a produção energética de todo o organismo.
4 . Reduz significativamente o ácido úrico - a causa da gota e fator prejudicial aos vasos.
5 . Melhora o fluxo sanguíneo, corrige perturbações da circulação e evita novas sobrecargas.
6 . Diminui nitidamente a aglutinação dos glóbulos vermelhos (hemácias), melhorando o fluxo de oxigênio e o fluxo sanguíneo.
7 . Aumenta a oferta do oxigênio para o tecido e leva com isto a uma maior avidez do tecido pelo oxigênio.
8 . Elimina muitas espécies de bactérias, vírus, fungos e suas novas formações.


Os Tipos de Ozônioterapia

A Ozônioterapia tem mais ou menos 80 anos, e tem sido desde então usada pelos terapeutas, com grandes resultados no mundo inteiro. Milhões de tratamentos já foram feitos nas mais diversas formas, seja como:
Aplicações via retal, intramuscular, intravenosa, e intra-arterial, puro ou misturado com sangue (autohemotransfusão) ou com vários tipos de substâncias. Uso local em pontos doloridos (miogelosas), em articulações e em volta de articulações, de tumores, abscessos (feridas nas pernas), dentro e em volta de varizes, telangectasias (microvarizes) e em regiões de celulite.

Um grande avanço na Ozônioterapia foi obtido há alguns anos com a possibilidade da "Ozonioterapia Hiperbárica" com o aparelho Hyper-Medozon.

Assim, usando a dosagem exata, tornou-se possível o tratamento intensivo com Ozônio.

Nesta terapia, junta-se o Ozônio à hemoglobina e ao plasma sanguíneo sob pressão em uma garafa de infusão. O Ozônio e o oxigênio são aceitos em grande quantidade pelo sangue, que ao retornar ao sistema circulatório, é capaz de liberar expressiva quantidade de Ozônio e oxigênio no ponto de lesão do corpo humano.

O efeito da "Ozonioterapia Hiperbárica" depende da quantidade e concentração do Ozônio, e tem sido documentado cientificamente por vários autores.

Em milhares de tratamentos este método foi decisivo para o sucesso da terapia. Sendo usado corretamente ele é totalmente livre de efeitos colaterais. Nos quadros mais graves a indicação para o emprego da Ozonioterapia, em especial da "Ozonioterapia Hiperbárica" se impõe. Segue uma relação de algumas doenças onde se consegue melhoras significativas:
Artrose em todas as articulações
Arteriosclerose dos vasos do coração ( dores no coração com ou sem esforço)
Todas as lesões do fígado por álcool ou vírus.
Perturbações da circulação dos braços, pernas (pernas com feridas) e do cérebro.
Tratamento após um ataque de derrame (com ou sem paralisia)
Doença de Parkinson
Doenças reumáticas, como reumatismo dos membros, ciática ou lumbago
Alto teor de gordura no sangue
Ácido úrico (gota)
Abrevia convalescência após doenças graves
No câncer como terapia de apoio (sucesso comprovado)
Todas as doenças dos olhos, onde a causa é a perturbação da circulação
Enxaqueca
Tonteira e alterações do equilíbrio e zumbido (labirintite)
Fadiga crônica e polimialgia reumática

Uma área muito importante da Ozonioterapia, principalmente da "Ozonioterapia Hiperbárica", ainda não foi abordado:

A prevenção de doenças, principalmente as que possuem fatores de risco como Nicotina, Colesterol alto, ácido úrico alto, pressão alta, diabetes e idade avançada.

Há 50 anos atrás a idade média do ser humano era de até 50 anos. Hoje ela está entre os 70 e 77 anos. Com a idade avançada aumentam as mudanças nos tecidos como: Arterioesclerose em todos os vasos ( infarto do coração, derrame, perturbações da circulação nas pernas, etc.), queda na captação do oxigênio pelo pulmão, levando a uma baixa resistência do corpo e também ao câncer.
Em suma, as mudanças corporais negativas, são resultantes em grande medida do mal fornecimento de oxigênio aos tecidos. A falta de oxigênio leva à aceleração do processo de degeneração celular e à sobrecarga de tecidos e órgãos.

Já que, comprovadamente, esta terapia melhorou ou curou, a olhos vistos, doenças degenerativas, é natural que a indiquemos também no processo preventivo. Ao se atuar preventivamente ou na fase inicial do processo degenerativo, o ganho de vitalidade é muito mais expressivo.

Precisa-se chamar a atenção, para o tratamento das doenças em seu estado inicial, pois a maioria dos pacientes se dirigem somente à Ozonioterapia, quando o estado de seu adoecimento se encontra avançado, quando outras terapias não obtiveram sucesso.

Se o seu quadro clínico não se encontra listado neste artigo, não quer dizer que a Ozonioterapia não é recomendável para o seu caso. Consulte um terapeuta com conhecimento em Ozonioterapia, para saber se você também poderá se beneficiar desta fantástica terapia.



Assista esse vídeo com o Dr. Lair Ribeiro, e tire suas duvidas sobre ozonioterpia.




Esse vídeo mostra a Ozonioterapia sendo usada na auto-hemoterapia


Nesse vídeo o medico dá um testemunho sobre um paciente com câncer ,que fez uso da Ozonioterapia .


Abaixo, veja mais vídeos que falam sobre Ozonioterapia.









Encontre médicos que praticam essa terapia na  Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ).
Link: http://www.aboz.org.br/

Obs : Assim que for possível, estarei fazendo um novo  post sobre ozonioterapia.


Fonte de Texto : http://www.arzt.com.br/informacoes/ozonioterapia---informacoes-aos-usuarios

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Própolis


Foto: Getty Images








Resina produzida pelas abelhas é estudada como remédio para diversas doenças

Câncer, incontinência urinária, cáries, sapinho, inflamações. O tratamento para todos esses problemas pode estar em um composto natural encontrado em abundância no Brasil: a própolis. Essa resina produzida pelas abelhas a fim de proteger a colmeia pode ser também um poderoso escudo para a saúde humana.
A substância produzida no Brasil ganhou fama internacional por sua qualidade e já é destaque nos mercados japonês e europeu. “Assim como um bom relógio é suíço, e uma boa salsicha é alemã, a melhor própolis é brasileira”, diz o diretor da Sociedade Brasileira de Apiterapia, José Alexandre.
A afirmação é confirmada pelo químico alemão Andreas Gausch, especialista no assunto, que há 10 anos veio ao Brasil, se encantou com as possibilidades do produto e decidiu ficar para dar andamento a suas pesquisas no País. “O Brasil tem uma das mais ricas biodiversidades do planeta”, diz.


Na natureza, a própolis funciona como um sistema imunológico externo, protegendo a colmeia de doenças, combatendo bactérias, fungos e vírus. A grande sacada dos pesquisadores foi perceber que esses benefícios poderiam ser aplicados também em prol da medicina.Um estudo desenvolvido pela Universidade de Campinas (Unicamp) classificou a própolis brasileira em 13 tipos, que variam conforme a cor, a composição e a consistência. As pesquisas com essa resina no País já têm mais de 15 anos, tempo em que se confirmaram suas propriedades anti-inflamatória, analgésica, anticancerígena e moduladora da imunidade.

“As substâncias ativas da própolis estão sendo estudadas intensamente e, tenho certeza, isso levará ao desenvolvimento de novos medicamentos. Investir mais ainda na pesquisa interna é o meio essencial para tornar esta visão uma realidade" diz Gausch.


Câncer

Os japoneses descobriram – e patentearam – o efeito anti-cancarígeno da própolis verde, encontrada no alecrim do campo ou vassourinha. A principal substância responsável por este efeito é conhecida como Artepillin C.
“Uma das atividades biológicas que este composto apresenta é a indução da morte das células cancerígenas sem afetar as células normais”, afirma Andreas Gausch.
Uma anomalia ainda desconhecida faz com que as células cancerígenas se multipliquem ininterruptamente, formando os tumores. “A própolis ensina essas células a morrer, ou seja, é uma forma de tratamento muito promissora, sem efeitos colaterais como os apresentados na quimioterapia”, explica Gausch.
Novos estudos descobriram que a mesma substância também está presente na própolis vermelha, originária de uma planta conhecida como rabo-de-bugio, encontrada no nordeste do Brasil. Diversos países estudam uma forma de transformar essa propriedade em um remédio que possa ser comercializado.
Sapinho e cáries
Creme dental e enxaguatório. A dupla feita à base de própolis promete trazer proteção extra contra as cáries e inflamações bucais. “O produto também ajuda na cicatrização de microlesões na gengiva. Já foi patenteado e estamos em negociação com as indústrias farmacêuticas”, afirma Niraldo Paulino, coordenador do grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomedicamentos da UNIBAN, em São Paulo. A previsão é que o produto esteja disponível para a população em 2012.
Um estudo realizado pelos alunos do curso de odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) colheu saliva de 30 pessoas e detectou a presença de um bilhão de microorganismos em cada amostra. Durante 15 dias, essas pessoas utilizaram um gel e um enxaguatório bucal feito a base de própolis. A análise final demonstrou que o número de microorganismos caiu para 100 mil.
Outra pesquisa, também da UFMG, tentou identificar a eficácia da substância no tratamento do sapinho em comparação com antibióticos tradicionais. O resultado, depois de 10 dias de tratamento, foi impressionante. Do grupo que utilizou a própolis, 90% estavam curados. Todos do outro grupo tiveram que continuar com a medicação.
Inflamações
Quem nunca se rendeu ao spray vendido em farmácias para acabar com aquela dor de garganta? Uma das características mais conhecidas dessa resina é sua propriedade anti-inflamatória. No entanto, os especialistas recomendam cuidado ao comprar o produto pedindo atenção à composição e ao fabricante.
Incontinência urinária


A pesquisadora Miriam Dambros, da Unicamp, extraiu da própolis a galangina, um tipo de flavonóide que, ao ser aplicado na bexiga, melhorou o desempenho desse órgão. Quando injetado em baixas doses, houve melhora na capacidade de contração e quando aplicado em altas doses, de relaxamento. A substância, dessa forma, está sendo estudada como uma alternativa no tratamento da incontinência urinária.

Leishimaniose


Uma nova droga que tem como base o extrato de própolis está sendo testada no Instituto de Biologia da Unicamp contra a leishimaniose, doença que atinge 30 mil brasileiros por ano. A substância, que por si só já tem propriedades antibactericidas, reduziu o número de parasitas em culturas celulares. As pesquisas estão sendo realizadas com animais.


Obesidade, diabetes e hipertensão
A Escola de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP em Piracicaba, anunciou este ano a descoberta da substância conhecida como CAPE, extraída da própolis, e seu potencial antioxidante. Essa propriedade faz com que a CAPE seja eficaz no combate à formação de radicais livres associados à obesidade e a doenças como o diabetes e a hipertensão. As pesquisas iniciais foram realizadas em animais e a substância foi tese de mestrado da pesquisadora Aline Camila Caetano.
Meu pai faz uso de própolis todos os dias, isso faz parte do seu tratamento alternativo para combater o câncer.


Fonte de Texto e imagem:
http://saude.ig.com.br/bemestar/saudealternativa/propolis+o+ouro+verde+da+medicina/n1237861894418.html

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Babosa e mel contra o Câncer.

Pesquisa mostra que a famosa combinação de babosa e mel realmente pode ajudar no tratamento de pessoas com câncer.

Composto de mel e babosa se mostra eficaz em animais

A medicina popular poder ter prós e contras, mas antes de tomar partido, é importante desenvolver estudos acadêmicos para avaliar as propriedades terapêuticas de ervas e produtos popularmente utilizados. Entre aqueles que já demonstraram efeito anticâncer em estudos com ratos, estão a Aloe vera (conhecida como babosa) e o mel. A partir desses estudos, a bióloga Rebeka Tomasin, do Laboratório de Nutrição e Câncer, decidiu combiná-los em um homogeneizado, o mesmo utilizado na medicina popular, para avaliar sua ação sobre o crescimento tumoral e a caquexia em ratos Wistar portadores de tumor de Walker 256. De acordo com a bióloga, os animais tratados com o homogeneizado após a indução do tumor apresentaram resultados positivos na diminuição da massa tumoral e nos efeitos modulatórios sobre os tecidos do hospedeiro (rato portador de tumor) e simultâneo efeito deletério sobre o tecido tumoral.
Rebeka explica que no modelo estudado não houve efeito preventivo contra o estabelecimento do tumor, já que os animais tratados previamente apresentaram pouca ou nenhuma resposta positiva. A proposta, assim como no trabalho de Emilianne, é desenvolver pesquisa básica para mostrar a possibilidade de alguns produtos fitoterápicos auxiliarem no tratamento tradicional.
Em um dos experimentos que integraram o estudo, foram coletados tecidos hepático e tumoral de animais sacrificados após 7, 14 e 20 dias de implantação do tumor. A ação do homogeneizado foi diferente no tecido hepático e tumoral: análises imunohistoquímicas de tumores provenientes de animais tratados com o homogeneizado revelaram, ao longo do desenvolvimento tumoral, queda na taxa de proliferação celular e aumento na suscetibilidade à apoptose (morte celular programada). Quando comparados a animais que receberam soro fisiológico, os ratos tratados apresentaram menor peso relativo do tumor. Já a análise do tecido hepático dos animais tratados mostrou queda na suscetibilidade à apoptose em relação aos animais que não foram tratados com Aloe vera e mel. Desta maneira, a ação dos componentes ativos do homogeneizado de Aloe vera e mel prejudica o crescimento e aumenta a propensão à apoptose das células neoplásicas, além de evitar dano hepático, muito comum devido a fatores tóxicos liberados pelo tumor.
Em outro experimento, após 21 dias de evolução tumoral, análises morfométricas, associadas à quantificação de proteínas séricas, bem como avaliação de estresse oxidativo em órgãos como fígado, músculo e coração, mostraram que o homogeneizado de Aloe vera e mel, quando administrado de forma terapêutica, pode auxiliar na modulação do estresse oxidativo, na espoliação e na caquexia.
A análise do estresse oxidativo e da atividade de enzimas antioxidantes revelou que nos animais tratados com Aloe vera e mel, os tecidos hospedeiros foram “protegidos”, enquanto o tecido tumoral sofreu maior “ataque” oxidativo.
Baseada nestes resultados, Rebeka propôs que, neste modelo experimental, a administração de Aloe vera e mel preserva a integridade dos tecidos hospedeiros enquanto provoca detrimento do tecido tumoral.
Para a bióloga, o estudo de tratamentos alternativos e coadjuvantes é de grande valia. Ela pontua que, além das terapias convencionais como quimioterapia, radioterapia e cirurgia, atualmente tem se investido muito em terapias coadjuvantes na tentativa de melhorar ainda mais o prognóstico da doença e a qualidade de vida do paciente. Porém, no caso específico de sua pesquisa, ainda não foram realizados testes em humanos. O que se tem até o momento é pesquisa básica que poderá ser apoio a futuros estudos na área médica e farmacêutica.
Rebeka acrescenta que os estudos in vivo utilizando organismos-modelo têm sido essenciais para compreensão do comportamento de inúmeras doenças por possibilitar ainda a observação do desenvolvimento patológico e a reação corporal diante de diferentes intervenções e novos tratamentos, oferecendo assim resultados preliminares mais seguros antes de testes em seres humanos.
Estudos realizados anteriormente mostraram que a Aloe sp contém várias propriedades terapêuticas importantes, incluindo prováveis efeitos anticâncer e que os ingredientes farmacologicamente ativos estão concentrados tanto no gel quanto na casca da folha.
Rebeka pontua que, embora alguns dados afirmem que o mel seja comparado ao açúcar em seus valores nutritivos e que proteínas, minerais e vitaminas estão em baixa quantidade, tendo, portanto, pouca importância nutricional, há evidências de que o mel seja um agente moderador antitumor, com relevantes efeitos antimetástase.
Ela enfatiza a importância em desenvolver estudos com plantas, o que pode desmistificar muitos aspectos do discurso popular sobre efeitos terapêuticos. Por outro lado, o isolamento das substâncias que compõem uma determinada planta pode trazer ganhos para o desenvolvimento de fármacos. “Setenta por cento dos quimioterápicos utilizados atualmente são derivados de plantas, mas para chegar até a utilização clínica foram necessários anos de estudo. Muitas vezes, as pessoas fazem uso de determinada planta medicinal, mas ela pode conter alguma substância nociva; portanto é essencial o isolamento das substâncias responsáveis pela atividade desejada”, explica.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde levantados por Rebeka, o câncer é responsável pela morte de quase 8 milhões de pessoas anualmente, sendo que são diagnosticados mais de 11 milhões de novos casos por ano.
As pesquisas multidisciplinares têm sido importantes para estudar a associação de métodos no tratamento de doenças, mas ainda são poucos estudos que fazem associações como o homogeneizado de Aloe vera e mel e a prática de atividades físicas e nutrição. “Fico feliz quando descubro um estudo parecido, pois nosso objetivo é contribuir com outras áreas do conhecimento para garantir qualidade de vida aos pacientes”, conclui Emilianne. (M.A.C.)

Veja o post que ensina a fazer a receita de babosa com mel.



Fonte de Texto e imagem:

Dieta e exercícios físicos podem atenuar efeitos do câncer

Pesquisa mostra que a combinação de  atividade física  moderada, junto a uma boa alimentação,  pode trazer grandes benefícios para pessoas que lutam contra o câncer.


Testes com animais constatam inibição de perda de peso e de crescimento de tumores

Estudos com tumor Walker 256 desenvolvidos no Laboratório de Nutrição e Câncer do Instituto de Biologia da Unicamp (IB) abrem possibilidades para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer. Apesar de optarem por temas diferentes, as pesquisadoras Emilianne Miguel Salomão (doutorado) e Rebeka Tomasin (mestrado) buscaram em testes com ratos wistar meios para inibição de crescimento e apoptose de tumores e diminuição de risco de caquexia (perda de peso involuntária).
Enquanto a educadora física Emilianne estudou e comprovou a eficiência da combinação nutrição-exercício físico na redução da caquexia, Rebeka buscou na medicina popular, especificamente num homogeneizado (mistura) de mel e babosa, um coadjuvante para o tratamento tradicional de pacientes com câncer. “Há vários estudos que comprovam a eficácia anticâncer da babosa e do mel, isoladamente, então decidi investigar como funcionam os dois juntos”, explica Rebeka.
Os estudos fazem parte de uma série de pesquisas básicas desenvolvidas no laboratório para auxiliar no avanço de investigações mais aprofundadas nas áreas de medicina e farmácia. As pesquisadoras enfatizam que as pesquisas foram realizadas somente com animais e não focalizam a prevenção à instalação do tumor. “Não estudamos a cura do câncer. A ideia é que esses estudos possam contribuir para garantir qualidade de vida aos pacientes com câncer, colaborando com o tratamento convencional. No caso de meu estudo, a proposta é reverter o quadro de caquexia com auxílio de terapia alternativa”, explica Emilianne.
A caquexia causa impacto negativo sobre a habilidade de respostas dos pacientes diante do tratamento antineoplásico, constituindo-se no ponto crucial do sucesso do tratamento e, consequentemente, interferindo em sua expectativa de vida, de acordo com Emilianne. Os resultados de testes realizados com um grupo de ratos wistar, nos quais foi injetado tumor Walker 256, revelaram que a suplementação nutricional com leucina (aminoácido que atua como sinalizador celular e fonte energética para o músculo esquelético) e exercício físico, em longo prazo, promove melhora no ganho de peso corpóreo, com redução do peso do tumor; diminui a degradação muscular esquelética, associada a maior expressão de miosina muscular (principal proteína contrátil do músculo esquelético); traz melhora da resposta inflamatória; melhora a expressão gênica de transportador de glicose muscular e melhora, também, o diâmetro da fibra muscular.
“Os animais treinados diminuíram, de fato, a degradação proteica muscular, além de melhorar a resposta inflamatória. Quanto aos animais implantados com tumor tratados com dieta normal (normoproteica) e sedentários, houve aumento da degradação e, consequentemente, redução da síntese proteica muscular e aumento da resposta inflamatória, quando comparados aos demais grupos”.
A pesquisadora explica que a leucina age, principalmente, como sinalizador celular, aumentando a síntese e diminuindo a degradação de proteína muscular esquelética, enquanto o exercício físico promove aumento do consumo de glicose, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desse substrato às células tumorais. “É preciso ingerir este aminoácido, pois nosso organismo não é capaz de sintetizá-lo. A massa corporal magra, em particular musculatura esquelética, diminui em proporção direta os efeitos da massa neoplásica. Assim, a redução da síntese e o aumento da degradação proteica têm sido frequentemente observado nos pacientes com câncer, sendo o principal fator responsável pela redução do tempo de vida desses pacientes. Então, suplementamos leucina aos animais para minimizar os efeitos provocados pela caquexia, ajudando a melhorar o metabolismo de proteína muscular, comprometido pelo crescimento do tumor”, explica.
Emilianne acentua que os exercícios aeróbios de intensidade leve a moderada ajudaram a minimizar as alterações metabólicas do tecido de ratos diante do crescimento tumoral. “Vimos que os animais treinados têm redução no crescimento do tumor, pois o exercício físico promove aumento do consumo de glicose pelos tecidos ativos saudáveis durante o exercício, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desses substratos para o crescimento tumoral”, explica.
A atividade física, segundo Emilianne, possui grandes efeitos protetores que podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer. “Divulgam sempre na mídia informações sobre a importância da atividade física em problemas cardíacos ou neurológicos, mas quase não divulgam a contribuição do exercício para a qualidade de vida em pacientes com câncer”, acrescenta a educadora.
Na sua opinião, a atividade física pode ser oferecida a pacientes que estejam na fase inicial ou até mesmo em estágios mais avançados, desde que os pacientes estejam em condições físicas. Apesar de não poder precisar a cura, já que os estudos não foram realizados com humanos, sabe-se que o índice de cura, com tratamento precoce, é muito grande, segundo a autora. “Quando diagnosticado o surgimento de câncer em algum paciente, e logo inicia-se o tratamento tanto com quimioterapias, radioterapias, quanto intervenções alternativas, tais como, nutricionais associadas a prática de atividades físicas, ou qualquer terapia que venha a ajudar esse paciente, será possível obter resultados positivos”, diz Emilianne.
As terapias contra o câncer, na opinião da educadora física, deveriam ser multidisciplinares. A atividade física, quando bem supervisionada, também pode favorecer o estado psicológico do paciente. “É uma alternativa no auxílio do tratamento psicológico, pois os pacientes que praticam atividade física podem reduzir a ansiedade e a depressão”, acrescenta.
Os ratos foram treinados até o período pré-agônico, gerando resultados positivos, já para um paciente nessas condições, a prática de atividade física pode não ser recomendável. “Mas sabe-se que os efeitos do exercício de intensidade leve em animais, mesmo nessas condições, são positivos”, pondera Emilianne.
Ela explica que o desenvolvimento neoplásico causa alterações dos processos homeostásicos e metabólicos dos pacientes com câncer, desencadeando a caquexia, que pode levar à morte na maioria dos casos. A perda de peso é decorrente da depleção da proteína muscular em razão do aumento da degradação ou da diminuição da síntese proteica, com consequências drásticas à massa corporal e ao estado funcional do paciente. “O câncer-caquexia promove redução da força muscular e da resistência cardiovascular, alterações imunológicas, anorexia, dentre outras debilidades”, informa.
A caquexia se desenvolve geralmente em estágio avançado do câncer e em alguns tipos de carcinoma, principalmente os de trato gastrointestinal, segundo Emilianne. Quando o paciente está em um quadro de caquexia avançada, no qual a perda de massa muscular é grande, a resposta ao tratamento radioterápico ou quimioterápico não é a mesma de um paciente que não teve perda de massa muscular. Na opinião da educadora física, para tentar melhorar o estado caquético do paciente, é preciso melhorar a qualidade de vida e, assim, aumentar a sobrevida. A atividade física, quando bem supervisionada, pode ser uma excelente alternativa no auxílio do tratamento e reabilitação dos pacientes com câncer.



Fonte de texto e imagem:
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/novembro2010/ju482_pag0607.php#

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Pólen

Ganhe mais energia com os grãos. Além de levantar o pique e afastar o estresse, o pólen pelas flores retarda o envelhecimento e fortalece os músculos. E o melhor: incluí-lo na dieta é fácil.


Prato principal das abelhas, os pequenos grãos que elas colhem das plantas também são um tesouro nutritivo para o ser humano. Basta uma única colher de sopa para conquistar mais ânimo e saúde.
A riqueza do pólen vem de uma parceria bem-sucedida: "O valor nutricional dos grãos é reforçado pela saliva das abelhas — repleta de enzimas e vitaminas —, usada para aglutinar as partículas e transportá-las", afirma o zootecnista Silvio Lengler, presidente da Confederação Brasileira de Apicultura.

O poder revigorante do produto se deve, em parte, às proteínas que possui. "Em nossas análises verificamos que ele tem uma concentração semelhante à do leite integral", compara a farmacêutica- bioquímica Ligia Muradian, da Universidade de São Paulo e da Comissão Internacional do Mel. E não estamos falando de uma proteína qualquer. "Ela contém 18 dos 22 aminoácidos essenciais, partículas que constroem músculos e que o corpo não fabrica. É por isso que precisamos ingeri-las", revela Lengler. "Trata-se, portanto, de um excelente complemento alimentar, principalmente para atletas e para idosos com perda muscular", conclui a entomóloga Lidia Barreto, coordenadora do Centro de Estudos Apícolas da Universidade de Taubaté, no interior paulista. 

Mais um trunfo pró-energia: "Os flocos são fontes de gorduras, como alguns ácidos graxos, que não só aumentam a disposição como ajudam a eliminar o colesterol ruim", afirma a bióloga Anna Frida Modro, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, no interior de São Paulo. O pólen também é aclamado por seu potencial antienvelhecimento. "Uma das explicações para esse efeito seria a presença de vitaminas como a C e a E", especula Lidia Barreto. Elas combatem os radicais livres, moléculas formadas no organismo devido a um processo natural de oxidação e que deterioram as células. "Há indícios de que o pólen também forneça outros poderosos antioxidantes, classificados como flavonoides e compostos fenólicos. Em breve, iniciaremos estudos com objetivo de comprovar essa hipótese", complementa Ligia Muradian. 

Um arsenal de vitaminas completa a lista de virtudes do pólen. "Verificamos que ele é fonte de vitamina B2 em quantidades que se equiparam às do lombo de porco", conta a nutricionista Vanilda Arruda, também da Universidade de São Paulo. "Essa substância atua na prevenção da catarata e da fadiga ocular", continua. Outras vitaminas do complexo B, que participam do desenvolvimento do sistema nervoso e na recuperação de tecidos, foram detectadas em doses expressivas.

Mais um destaque dos grãos florais é o betacaroteno, composto que, no organismo, se transforma em vitamina A, responsável por proteger a visão e a pele. "Algumas amostras de pólen apresentam uma quantidade 20 vezes maior de betacaroteno do que a encontrada na cenoura, considerada a principal fonte da substância", garante Silvio Lengler. O grãozinho ainda é repleto de fibras que auxiliam no funcionamento intestinal. 

Para tirar proveito de tantos efeitos positivos, é preciso apostar no produto certo. "Procure adquiri-lo de farmácias, supermercados ou lojas oficiais. E verifique se a embalagem possui 0 registro do SIF, sigla para Serviço de Inspeção Federal, que regulamenta o comércio", orienta Lidia Barreto. 

Veja abaixo o vídeo onde o Globo Repórter fala sobre propriedades do pólen.



Neste vídeo o programa "Você Bonita" mostra alguns dos benefícios que o pólen traz para saúde.




Texto de Adriana Toledo
Foto: Alex Silva

Fonte de texto e imagem: 
http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/polen-ganhe-mais-energia-graos-753673.shtml

Saia do sedentarismo. É hora de se mexer!


 Sedentarismo



Você perde o fôlego ao subir alguns lances de escada? Pega o carro para ir à padaria que fica na esquina da sua rua? Cuidado: está na hora de reavaliar seu estilo de vida! Afinal, a falta de exercícios pode causar diversos problemas à saúde. O sedentarismo provoca, literalmente, o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, causando a atrofia muscular e a perda da flexibilidade. Além disso, ele é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças, como hipertensão arterial, diabetes, obesidade, estresse, ansiedade, aumento do colesterol e infarto do miocárdio.

Até mesmo cãibras e baixa autoestima podem ser consequências da falta de exercícios. Portanto, se você anda desanimado para fazer alguma atividade física,se isso passa longe da sua lista de prioridades, levante já do sofá e comece a mexer o seu corpo! Mas vale lembrar que é importante que você realize uma avaliação médica antes.

E não se preocupe, pois não é preciso se tornar um atleta da noite para o dia. Algumas mudanças na rotina e nos hábitos diários farão uma diferença incrível na sua qualidade de vida e saúde!

Lembre-se: para ter energia, siga uma alimentação equilibrada e tome bastante líquido.

E aí, se empolgou? Então, confiras nossas dicas:

– Substitua a escada rolante e o elevador pela escada;

– No trabalho, em vez de trocar e-mails ou telefonar, levante-se para falar com o colega;

– No escritório, levante-se e caminhe um pouco. Seja para ir ao banheiro, pegar água, conversar com um amigo;

– Se você anda de ônibus ou metrô, desça antes do seu destino e finalize o percurso a pé;

– Experimente deixar o carro na garagem e use a bicicleta como meio de locomoção;

– Passeie com seu cachorro, nem que seja por apenas 30 minutos;

– Se você tem filhos, brinque com eles, pois isso fará bem para todos. Vale brincar de pega-pega, esconde-esconde, pular corda ou de amarelinha;

– Quando estiver com mais energia, comece a praticar esportes como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica ou jogar bola. Recomenda-se a realização de exercícios moderados, durante 40 a 60 minutos, de três a cinco vezes por semana.

– Procure uma atividade que lhe dê prazer. Faça um curso de dança, pilates, ioga... Opções não faltam. Escolha sua modalidade preferida e vá em frente!


Fonte de texto :
http://www.gamec.com.br/site/dicasdesaude/saia-do-sedentarismo-%C3%A9-hora-de-se-mexer

9 BENEFÍCIOS DA CENOURA



                                     

Cenouras são saudáveis e deliciosas!

Esqueça os suplementos de vitamina A. Com este super alimento cor de laranja você pode obter vitamina A e uma série de outros poderosos benefícios para a saúde, incluindo pele bonita, prevenção do cancro e anti-envelhecimento.

Saiba como obter o máximo de benefícios com este incrível vegetal:



Melhora a visão

A velha citação que diz que as cenouras são “boas para os olhos” é uma das poucas que está correcta. As cenouras são ricas em beta-caroteno, que é convertido em vitamina A no fígado. Vitamina A é transformada em rodopsina na retina, um pigmento necessário para visão noturna.

Também está provado que o beta-caroteno protege contra a degeneração ocular e contra as cataratas. Um estudo descobriu que pessoas que comem cenoura têm 40% menor risco de degeneração ocular do que aquelas que consumiram pouco.



Prevenção do cancro

Estudos têm demonstrado que a cenoura reduz o risco do cancro do pulmão, da mama e do cólon. Pesquisadores descobriram que contem falcarinol e falcarindiol que tem propriedades anti-cancro.

O falcarinol é um pesticida natural, produzido pela cenoura que protege as suas raízes de doenças fúngicas. As cenouras são uma das fontes mais comuns deste composto. Um estudo mostrou que os ratos que comiam cenouras apresentavam 1/3 de menos risco de cancro.



Anti-Aging

O alto nível de beta-caroteno actua como um antioxidante contra danos celulares, ajudando a retardar o envelhecimento das células.



Pele saudável e brilhante

Vitamina A e os antioxidantes protegem a pele dos danos do sol. Deficiências de vitamina A causam secura de pele, cabelo e unhas. A vitamina A previne a formação precoce de rugas, acne, pele seca, pigmentação, manchas e tom de pele irregular.



Um poderoso anti-séptico

São conhecidas por prevenir a infecção. Podem ser usadas cortadas, ralada, cozida, crua ou amassada.
Previne doenças cardíacas

Estudos mostram que dietas ricas em carotenóides estão associadas a um menor risco de doenças cardíacas. A cenoura tem betacaroteno e também alfa-caroteno e luteína.

O consumo regular de cenouras também reduz os níveis de colesterol, porque as fibras solúveis ligam-se com os ácidos biliares.
Limpar o corpo

A vitamina A auxilia o fígado na liberação das toxinas do corpo. Reduz a gordura no fígado e na bílis. As fibras presentes nas cenouras ajudam a limpar o cólon e acelerar o movimento dos resíduos.



Dentes e gengivas saudáveis

A cenoura limpa os dentes e a boca. Raspa a placa bacteriana e retira os alimentos e partículas como uma escova ou pasta de dentes. As cenouras estimulam as gengivas e provocam muita saliva que, sendo alcalina, equilibra as bactérias da boca. Os minerais das cenouras evitam danos nos dentes.



Evita o acidente vascular cerebral

Após todos os benefícios descritos acima não é nenhuma surpresa que, num estudo da Universidade de Harvard, se tenha verificado que as pessoas que comem mais de seis cenouras por semana são menos propensas a sofrer um derrame do que aquelas que comem apenas uma cenoura por mês ou menos.




Fonte de texto e imagem: 
http://medicina-tradicional-chinesa.com/2013/02/12/9-beneficios-das-cenouras/

sábado, 9 de agosto de 2014

Passo-a-passo de como parar de fumar

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Antes, durante ou depois, fumar é sempre uma ação coletiva. Muitos desenvolvem o hábito por causa do grupo, outros tem prazer nas rodas de fumantes e, quando a decisão é parar, a família e os amigos são fundamentais.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), cerca de 24 milhões de brasileiros de 15 anos fumavam derivados de tabaco em 2008, o que correspondia a 17,2% da população nessa faixa etária. Outros levantamentos também confirmam que as primeiras experiências com o tabaco ocorre na adolescência, especialmente entre os 17 e 19 anos. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), três fatores são determinantes para essa realidade: o investimento em marketing feito pela indústria de cigarros para conquistar novos consumidores; a influência de grupos sociais que aceitam o hábito de fumar; a vulnerabilidade do jovem diante dos apelos de novas experiências.

Precocidade e vulnerabilidade

Documentos internos de grandes empresas de tabaco revelados durante ação judicial nos Estados Unidos apontaram que os jovens são vistos por elas como “reservas de reabastecimento”. Isto é, precisam ser seduzidos a fim de serem introduzidos no tabagismo, alimentando o mercado consumidor de cigarros. Nesse sentido, mesmo as campanhas que combatem o fumo entre os jovens podem ser oportunas, uma vez que vão ao encontro do ímpeto rebelde próprio da juventude e a transgressão a essa proibição pode ser subjetivamente desejável.
Ainda com a personalidade em formação, o adolescente é sugestionável, principalmente pelos grupos de amigos. É possível dizer, inclusive, que aos 15 anos quase ninguém tem condições de decidir a fumar, mas é impelido a fazê-lo. E é na família que está a proteção para essa realidade.

Lugar seguro

“O modelo “parental” é o mais importante da vida humana. Espera-se que os filhos imitem os pais em muitos momentos de seus desenvolvimentos. è a principal e mais relevante influência que recebemos na vida”, explica a psiquiatra Ana Cecília Roselli Marques, da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É justamente por isso que o bom comportamento dos pais é mais importante que os conselhos ou recomendação aos filhos para se manter longe do cigarro. Além disso, as convicções adquiridas dentro do lar podem fortalecer o jovem diante de ofertas para provar a droga.

Passividade ativa

Outra grande responsabilidade da família é em relação ao fumo passivo, quando um não-fumante convive com um indivíduo fumante em ambientes fechados. Estudo realizado na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, revelou que 90% das crianças com pelo menos um dos pais fumantes apresentaram agentes cancerígenos oriundo do tabaco na urina. “Os riscos para a saúde são iguais para fumante ativos ou passivos, que tendem a sofrer de doenças cardiovasculares, pulmonares e cânceres”, afirma Ana Cecília. No caso de bebês e crianças (40% dos fumantes passivos), a situação é ainda mais delicada, pois costumam desenvolver problemas persistentes. como asma e bronquite.

Atendado à vida

“Abortos espontâneos, nascimento prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia são mais comuns em gestantes que fumam”, alerta a psiquiatra. Graças à nicotina e ao alcatrão, um único cigarro fumado por uma grávida é suficiente para acelerar os batimentos cardíacos do bebê, dando indícios de outros prováveis danos. Cerca de 20% das gestantes que fumam escondem o vício.

Preconceito x compreensão

“Hoje, não existe um fumante que ache que não há problema em fumar. Ele pode não querer parar, mas sabe que um dia algo vai acontecer”, comenta a pneumologista Christina Pinho, do Hospital São Vicente de Paulo, no Rio de Janeiro (RJ). O fumante pode se sentir discriminado, principalmente quando é desvalorizado por esse vício. Por isso, é preciso entender que a dependência de nicotina é uma das doenças crônicas mais difíceis de serem tratadas.

Cérebro enganado

Em geral, as “vítimas” mais conhecidas do cigarro são os pulmões e o coração, mas é no cérebro que ele age para viciar e, com isso, também compromete todo o sistema nervoso. É mais do que sabido que a causa da dependência química do cigarro é a nicotina. A droga atinge o cérebro mais ou menos 15 segundos após cair na corrente sanguínea e estimula a produção de substâncias como a dopamina e a endorfina, responsáveis pela sensação de prazer. Com o uso contínuo, o cérebro passa a produzir cada vez mais os chamados receptores nicotínicos que, por sua vez, dependem da droga para funcionar. Com isso, inicia-se um círculo vicioso que só pode ser interrompido com a abstinência de nicotina.
Esse processo também demonstra que, embora tenha efeitos mais danosos nos pulmões e no coração, o cigarro também age com força total no cérebro. E as consequências não poderiam ser benéficas. A começar pela ilusória sensação de prazer, que logo se transforma em angústia. O cérebro se acostume com a constante presença das substâncias “prazerosas” e passa a depender da nicotina não mais para se sentir bem, mas para não se sentir mal com a diminuição dos níveis de dopamina e endorfina.

Ansiedade

Uma das justificativas mais comuns de quem fuma para continuar com o hábito é que o cigarro acalma. Na verdade, é o contrário, conforme comprovado em diversos estudos científicos, como um publicado em 2003 no Journal of the American Medical Association, nos Estados Unidos, que avaliou as possíveis relações entre o consumo de tabaco e a ansiedade. A conclusão, após mais de 15 anos de pesquisa, que envolveu o acompanhamento de centenas de pessoas, foi de que, mesmo considerando fatores como personalidade e consumo de outras drogas, as pessoas que fumaram mais de 20 cigarros por dia apresentaram um risco 7 vezes maior de desenvolver algum tipo de fobia durante a vida adulta e 16 vezes maior de sofrer de síndrome do pânico. Ou seja, a ideia de que essas pessoas se acalmassem com o cigarro era mera ilusão. A longo prazo, tiveram o sistema nervoso abalado.

Degeneração neurológica

Um dos grandes equívocos em relação aos estudos sobre os efeitos da nicotina no cérebro ocorreu na década de 90, quando foi divulgada uma pesquisa que apontava a nicotina como capaz de combater o mal de alzheimer. No entanto, não demorou muito para o trabalho ser questionado e logo surgiram provas que demonstraram exatamente o contrário. Ou seja, a prevalência de Alzheimer entre fumantes é maior, Aliás, um outro trabalho norte-americano, realizado com mais de 20 mil pessoas e que durou cerca de 30 anos, apontou que fumantes considerados “pesados” (consumidores de 2 maços por dia) apresentaram um risco 157% maior de Alzheimer e 172% de demências causadas por problemas vasculares. “O fumante não vai desenvolver isso com 18 anos, nem com 20, 30, 40… mas após 60 ou 65 anos a chance de vir a ter alguma doença em consequência desse tabagismo é muito alta”, lembra o neurologista Rodrigo Schultz.
O risco de acidente vascular cerebral entre fumantes também é comprovadamente maior. Não à toa, neurologistas, em geral, incluem os fumantes em um grupo nada agradável. “Utiliza-se a expressão cérebro de risco para pacientes idosos, hipertensos, tabagistas, diabéticos, com fibrilação atrial, portadores de doenças cardíacas e portadores assintomáticos de doença arterial extracraniana”, informa a neurologista Carla Jevoux

Em dobro

Para a ciência, está bem claro que, a longo prazo, o consumo elevado de cigarros pode ser um agravante para doenças mentais ou estados psíquicos alterados, como depressão, ansiedade, Transtorno de Déficit de Atenção co Hiperatividade (TDAH), Transtorno obsessivo Compulsivo (TOC), síndrome do pânico, Alzheimer, etc. Inúmeros trabalhos apontam que a prevalência de fumantes entre pacientes psiquiátricos adultos é bem maior que na população em geral, bem como uma dificuldade ainda maior dessas pessoas abandonarem o vício. Para se ter uma ideia, entre as pessoas que sofrem de esquizofrenia, o número de fumantes chega a 90% em alguns países. Especula-se que o aumento de dopamina no cérebro, devido à ação da nicotina, seja a principal causa desses índices tão elevados. Ou seja, embora possa não ser a causa, o cigarro torna-se um outro problema para que já tem um bem grande a resolver.

 Uma grande armadilha

O tabagismo nada mais é do que uma dependência física e emocional de dimensão variada, que se apoia em medos e inseguranças vindas de outras razões. Confira como se forma essa armadilha e identifique os meios para superá-la.
Nas estatísticas sobre tabagismo, não é difícil descobrir coo começa a dependência para a maioria das pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, 90% dos fumantes experimentam cigarro antes dos 19 anos de idade, numa época de intensa vulnerabilidade emocional e formação de identidade. Entre modismo, necessidade de pertencimento ao grupo, insegurança e angústia, milhões de pessoas entram para o círculo vicioso do cigarro, estabelecendo um vínculo tão forte com o tabaco que chegam a dedicar toda a sua vida a ele. Descubra como cada etapa desse processo se dá e entenda quais são os caminhos para superar essa escravidão. A adolescência é um período de formação da identidade e, começando a fumar nessa época, o cigarro passa a fazer parte da identidade da pessoa. Ela enfrenta as dificuldades com a ajuda do cigarro, acha que é o cigarro quem enfrenta os problemas no seu lugar. Ivone Charran, psicóloga de Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod)

Prazer perigoso

A adolescência, de fato, não é uma fase fácil do desenvolvimento humano. O período que marca a entrada das pessoas na vida adulta é permeado por dúvidas, anseios e dificuldades de relacionamento, além de uma série de outros conteúdos emocionais particularmente dramáticos. Para muitos adolescentes, essas angústias assumem um nível insuportável, e as drogas passam a ser opção para relaxar e amenizar o sofrimento. No caso do álcool e do cigarro, que são drogas lícidas e acessíveis (e, muita vezes, estão inseridas na própria família como modelo aceitável de superação de problemas), fica fácil consumir e obter prazer. “Seja por influência de amigos, para se sentir mais importante ou por embalo, o jovem experimenta o cigarro e obtém uma sensação de alívio, de prazer, e com isso dá continuidade ao uso”, descreve Charran, psicóloga do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Drogas (Cratod), órgão da Secretaria de Saúde de São Paulo especializado no atendimento a dependentes químicos. “A adolescência é um período de formação da identidade e, começando afumar nessa época, o cigarro passa a fazer parte da identidade da pessoa. Ela enfrenta a dificuldade com a ajuda do cigarro, acha que é o cigarro quem enfrenta os problemas no seu lugar”, completa.

Melhor amigo

Especialista no atendimento a tabagista, Ivone pesquisou o significado do cigarro para quem fuma e identificou que ele muitas vezes ocupa um lugar de um amigo próximo, um parceiro fiel e dedicado que nunca desiste de ajudar. Retirar o cigarro da vida das pessoas que o veem assim representa uma tristeza profunda,como se ele tivesse perdido alguém muito querido. “O tabagismo é uma dependência química que tem um aspecto físico e um psicológico. O físico seria aquele mal-estar que a pessoa sente quando entra em abstinência de nicotina, e o psicológico seria essa relação que a pessoa cria com o cigarro e que faz com que ela acredite que não pode mais desenvolver as suas atividades do dia a dia ou enfrentar situações difíceis sem o cigarro”, afirma a psicóloga. Esse é um dos principais sinais de dependência psicológica do fumante: ele não se acha capaz de relaxar, resolver problemas e ser feliz sem o apoio do cigarro. E é aí que as coisas se complicam, pois romper com esse tipo de relação não é tarefa fácil.

Psicológica ou física?

“É difícil dizer qual vem primeiro. A dependência física se estabelece rapidamente, e a psicológica também. O que se pode dizer é que a indústria tem artifícios mercadológicos para tornar o cigarro atraente para os adolescentes: fazem cigarro com sabor, docinho, porque o gosto do tabaco é ruim, e sendo mais palatável, é mais provável a adesão”, explica Ivone. O fato é que precisar do cigarro é justamente o aspecto que dificulta a simples iniciativa de parar de fumar. Para o psiquiatra Flávio Gikovate, a dependência psíquica é o principal problema de qualquer tipo de vício, e, consequentemente, o que mais precisa ser trabalhado. Os sintomas físicos da abstinência passam em poucos dias – em cerca de uma semana, o corpo se adapta para seguir sem nicotina -, mas a marca psicológica da restrição ao vício é muito mais profunda, e pode durar muito tempo, necessitando inclusive de ajuda profissional.

Decisão introspectiva

A predominância da dependência psicológica do cigarro, descrita por Gikovate, implica que a decisão de parar de fumar, na opinião do médico, esteja relacionada a uma conversa séria consigo mesmo. “Acredito que a passagem do ‘acho que devo’ para o ‘quero muito’ parar de fumar é altamente beneficiada por uma atitude corajosa de introspecção que poderíamos chamar de honestidade intelectual. A honestidade intelectual determina a busca da verdade, ainda que esta nos incrimine, nos diminua e nos humilhe”, defende Gikovate. A decisão realmente capaz de abandonar o cigarro, portanto, é aquela forte o suficiente para suportar as adversidades (sejam elas físicas ou psicológicas) para superar em primeiro lugar, a abstinência. Superar a dependência será uma atitude de longo prazo, acompanhada de um fortalecimento de si mesmo para ser capaz de enfrentar as dificuldades da vida com autonomia e responsabilidade. O preço da liberdade não é fácil para ninguém, mas acredite: vale a pena!

A campeã do vício

Estudos comprovam que a nicotina é, de todas as drogas, a que mais causa dependência química: seu poder viciante é maior que o do álcool, do crack e até da cocaína. Por isso, uma vez que a pessoa começa a fazer uso do cigarro, rapidamente a substância se torna parte do seu ciclo fisiológico de funcionamento, o que dificulta ainda mais a iniciativa de abandoná-la.
no sistema nervoso, a nicotina se associa a neurotransmissores como acetilcolina e adrenalina, que geram sensações de prazer e emoção. Quando a substância é liberada em pequenas quantidades, tem efeito estimulante mas, algumas tragadas depois, conforme o nível aumenta no corpo, o efeito da droga é tranquilizante, bloqueando o estresse. O ciclo fisiológico da nicotina, portanto, se combina perfeitamente com o anseio por relaxamento diante dos problemas da vida, tornando a dependência ao mesmo tempo física e psicológica.

Você pode dizer: “basta!”

Restrições de venda e nas ações de propaganda, imagens de pessoas brutalmente doentes nas embalagens de cigarro, campanhas antitabagistas, leis proibindo o fumo em lugares públicos, discursos que promovem a saúde e colocam no banco dos réus o hábito de fumar. O cerco se fecha em torno do cigarro e, apesar de todos esses apelos, deixar de depender dele não é tarefa fácil.
Mas abandonar o vício é possível, e a pneumologista Christina Pinho, do Hospital São Vicente de Paulo, do rio de Janeiro (RJ), conta qual é o primeiro passo para isso: “Mobilizar-se de fato, mesmo que a pessoa ainda não se sinta 100% pronta para o processo”.

“Querer é poder”

O velho ditado acima é totalmente apropriado para quem quer se tornar um ex-tabagista. Alguns usam a palavra “determinação” para definir o tipo de atitude que se deve ter para alcançar o benéfico objetivo. Contudo, o terapeuta auricular Marat Fage, do Instituto Marat – Centro Especializado no Tratamento do Tabagismo, esclarece: “Determinação quer dizer que, pressionado por informações ou por pessoas, o indivíduo decide parar de fumar, mas sem ter vontade disso”. Assim, uma postura mais adequada é uma autoanálise de prós e contras do cigarro na vida do próprio fumante. Um bom começo é listar em um papel as razões para fumar opostas aos motivos para parar. Depois de anotados, marque os itens mais relevantes em ambas as categorias e avalie a importância de cada um. Então, faça a sua escolha, lembrando de que o desejo de fumar só irá embora quando você parar de consumir cigarro.

Identificando razões

“É importante investigar as razões que levam a pessoa a fumar, que variam de indivíduo para indivíduo”, diz a especialista em dependência química Mirele Clarim, da Clínica Alamedas.
Um terço das pessoas que experimentam o cigarro tornam-se dependentes dele, sendo que alguns, com alto grau de dependência, chegam a consumi-lo até de 15 em 15 minutos. A maior responsável por essa fissura ( que pode ser maior do que a de crack) é a nicotina, substância presente no tabaco que causa compulsividade. Por isso, é comum ao fumante pensar ser impossível viver sem a droga. Contudo, passado o período de abstinência, resistir a ele fica cada vez mais fácil.
Muitas pessoas também sentem dificuldade em abandonar o fumo por razões psicológicas. Como a droga assume um caráter de escapismo diante das tensões cotidianas, o indivíduo julga, (até inconscientemente) não ser capaz de enfrentar seus desafios sozinho.
Associações de comportamento também são um entrave. A maioria dos fumantes acende um cigarro logo depois de tomar um café. Também tem aqueles que não conseguem ler sem tragar. E é por causa desses vínculos que alguns fogem do confronto de cessar o vício, temendo desestabilizar a rotina ou o estilo de vida já estabelecido.

Mais soluções

Grupos de apoio: Além desses planejamentos que consistem basicamente em mudanças de comportamentos, ou seja, não dependem de investimentos financeiros e são acessíveis a todas as pessoas, outros recursos também podem ser associados ou utilizados de maneira independente. “O ideal é que os tratamentos sejam individualizados , levando em conta as particularidades de cada paciente: a quantidade de nicotina consumida, os sintomas de abstinência experienciados, características como idade, presença de comorbidades clínicas ou psiquiátricas, classe sócio-econômica, nível de escolaridade, etc”, explica Mirelle.
O aconselhamento individual ou em grupo é um recurso  comum e bastante útil no tratamento de fumantes com grau leve de dependência. É possível encontrar, inclusive na internet, grupos virtuais de apoio (http://www.fumantesanonimos.com.br/), que tem semelhanças com os conhecidos Alcoólicos Anônimos. Estima-se que apenas entre 3 e 5% dos fumantes conseguem abandonar o hábito de modo independente.
Atenção especial: “Já os dependentes químicos de grau elevado precisarão de intervenções mais intensas para conseguirem abandonar o cigarro”, ressalta a especialista. A internação em clínica, em alguns casos, é tão necessária ao dependente de nicotina, quanto aos que usam cocaína ou crack, por exemplo. A terapia cognitivo-comportamental é uma das abordagens mais eficazes para esse tipo de quadro e pode ser associada a outros recursos, como o uso de medicamentos.
Drogas para o bem: Bupropiona, Vareniclina e Nortriptilina são os principais medicamentos utilizados no tratamento de fumantes. Respectivamente, tratam-se de antidepressivo atípico, redutor de fissura e sintomas de abstinência e antidepressivo tricíclico. Geralmente, são ministrados por uma semana antes do paciente para de fumar. Só podem ser utilizados  com indicação e acompanhamento médico, pois acarretam inúmeros efeitos colaterais, já advertidos nas bulas dos medicamentos.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto para a Prática Segura da Medicação da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, e aprovada pelo Food and Drug Adminitration (FDA) – agência regulatória de alimentos e medicamentos naquele país – , as drogas podem causar lesões acidentais e causar à morte. Os laboratórios, porém, defendem-se com a alegação de que os remédios são seguros, desde que prescritos corretamente pelo médico.
Fumando sem cigarro: A Terapia de Reposição da Nicotina (TRN) tem como objetivo diminuir os sintomas de abstinência e a intensidade da fissura, por meio de pastilhas, chicletes, adesivos e spray nasais. A substância é absorvida pela mucosa ou pela pele por esses dispositivos, que devem ser recomendados pelo médico conforme a necessidade de cada paciente. Deve ser introduzida assim que o paciente para de fumar, e o tempo médio de tratamento varia de 8 a 12 semanas, podendo ser estendida por até um ano.
As substâncias podem causar processos alérgicos e, embora ajam sobre a dependência química, não combatem os hábitos relacionados ao vício.”Estudos mostram que esses métodos apresentam eficácia especialmente quando associados à terapia cognitivo-comportamental”, afirma Mirelle.  Os índice de sucesso chegam a 40%, segundo estimativa do Hospital da Clínicas de São Paulo.
Faz de conta?: Um repositor de nicotina que leva em consideração o aspecto comportamental do tabagista é o cigarro eletrônico. Também chamado de e-cigarette  – é semelhante a um cigarro, e permite inalar nicotina (que pode ter a dose regulada)na forma de vapor através de um tubo de plástico. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu sua venda no Brasil em 2009, por não haver estudos atestando que os cigarros não tem efeitos colaterais.

Terapias alternativas

A acupuntura é um coadjuvante do tratamento para parar de fumar. Embora ainda não exista comprovação científica de sua eficácia, acredita-se que, além de relaxar e minimizar os sintomas da abstinência, a técnica reduz o paladar do fumante para o cigarro, diminuindo o desejo de fumar. A auriculoterapia é derivada da acupuntura, e consiste na estimulação de pontos na região da orelha. É feita em uma única sessão que dura de 4 a 5 horas e tem  o custo entre R$ 360,00 (o que equivale a dois meses de cigarro, em média). Segundo o terapeuta auricular Marat fage, representante exclusivo da técnica na América Latina, o tratamento faz com que o paciente pare de fumar sem passar pela síndrome de abstinência. O segredo e pré-requisito para o tratamento é uma análise profunda do paciente, que avalia seu desejo de parar. “40% dos pretendentes que recebo no consultório nem chegam a ser atendidos, mas, entre os que são, mais de 80% nunca mais voltam a fumar”, afirma Marat. O instituto Marat aboliu os tratamentos com raio laser e de ponto cirúrgico, em que as aplicações de agulhas são substituídas por um dispositivo, por considerá-los menos eficientes que a auriculoterapia.

Atendimento Gratuito

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) coloca à disposição da população o telefone o8oo-61-1997, através do qual são fornecidas, gratuitamente, informações sobre os métodos para abandono do fumo. Além disso, a pessoa que deseja para de fumar pode procurar ajuda nas unidades básicas do Sistema Único de Saúde (SUS), onde receberão orientações para participarem de grupos do abandono do fumo e suporte médico e farmacológico.

O que levar em conta

No caso de tratamentos clínicos, as recomendações para um tratamento de sucesso são:
 Analisar o papel do tabaco na vida do fumante, observando possíveis dificuldades clínicas e psíquicas.
 Considerar a motivação do fumante para parar de fumar, propondo uma discussão sobre vantagens e desvantagens do vício.
 Investigar e descartar métodos mal sucedidos já empregados para combater o tabagismo.
 Determinar o grau de dependência do paciente, que embasará a escolha dos tratamentos mais adequados.
 Apresentar ao paciente as opções de tratamentos para que ele escolha a mais adequada e que mais lhe agrada.
 Esclarecer sobre eventuais efeitos colaterais de cada tratamento.
 
Obs – Este teste deve ser usado apenas para uma avaliação superficial de seu hábitos de vida, e não pode substituir uma avaliação médica. Se você deseja saber mais sobre seu grau de dependência em nicotina procure um médico para chegar a um diagnóstico preciso.

6 passos antes de parar

 - Prepare-se

O desafio será imenso e o processo terá muitos altos e baixos difíceis de suportar. Portanto, o tempo necessário para que você se sinta confiante é só seu – não tenha pressa. Respeite sua mudança passo a passo, mas não se acomode, ok?

 - Assuma-se como pessoa viciada

Não é fácil reconhecer que o cigarro exerce domínio sobre a sua vontade. Além do mais, em nossa cultura, essa dependência é alvo de muita hostilidade, como se o dependente fosse fraco e incapaz. Supere esses julgamentos e reconheça que fumar não é uma opção, mas uma necessidade para você. Por isso mesmo, não há outra saída que não seja ser mais forte que o vício.

 - Preocupe-se com sua saúde

Esse é um assunto sério. Os principais problemas do tabagismo vem no longo prazo, e não são pequenas doenças fáceis de superar. Então, pare enquanto é tempo!

 - Faça um treino

Boa parte da dependência psicológica não está relacionada diretamente ao ato de fumar, mas aos rituais que o acompanham: o barzinho, a companhia dos amigos, o momento do dia que pede um cigarro. Experimente abrir mão, ainda que por alguns dias, desses rituais. Esse aprendizado será significativo para que você veja que não depende dessas coisas também. “A verdade é que todo dia acontecerá um treinamento e você se fortalecerá aos poucos; conhecerá melhor as dores, descobrirá os ‘truques’ que atenuam o sofrimento, as situações nas quais o cigarro se faz mais necessário e aquelas nas quais ele é dispensável ou só serve para prejudicar”, antecipa Gikovat.

 - Apaixone-se pela independência

Segundo o psiquiatra, os treinos do passo quatro costumam revelar, nos fumantes, um desejo de ser independente do cigarro e se sentir no controle da própria vida. Preste atenção a essa vontade e utilize-a como motivação para decidir parar.

 - Não deixa a hora certa passar

Gikovate chama de “hora oportuna” aquela em que a sensação de estar pronto vai crescendo dentro do peito e que as condições objetivas também estão favoráveis. Essa pode ser uma combinação única da sua vida (não necessariamente a mesma do seu colega e nem alguma data especial para você), então não há um dia preestabelecido:fique alerta para identificar esse dia só seu de parar.

COMO PARAR DE FUMAR?

Prepare-se para a batalha

Descubra as dificuldades e os (muitos!!!) benefícios de parar de fumar,compare tudo e tome coragem para encarar e vencer esse desafio.
5 milhões de brasileiros são dependentes de nicotina, e, como consequência, tem ou terão diversos problemas de saúde decorrente do hábito de fumar. Para reverter esse quadro, várias campanhas com notoriedade nacional e internacional, como a série “Brasil sem cigarro”, exibida pelo programa Fantástico, da Rede Globo, e encampada pelo médico Drauzio Varela, ações proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e um recente pronunciamento do presidente norte-americano Barack Obama, fazem um apelo uníssono: pare de fumar! Mas essas boas políticas de saúde só funcionam mediante a decisão do próprio fumante em encarra e vencer a luta contra o fumo. Logo, é preciso se preparar. Para ajudar, montamos para você um esquema dia a dia com as dificuldades e os benefícios alcançados na trajetória para se tornar um ex-fumante. Aproveite!
 
 Em apenas algumas horas  sem fumar, seu organismo já funciona melhor.
 Após 20 minutos: a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.
 Após 2 horas: não há mais nicotina em seu sangue.
 Após 8 horas: o nível de oxigênio em seu sangue  se normaliza.
  • Procure estar ocupado durante todo o dia com atividades não estressantes, especialmente em lugares em que seja proibido fumar.
  • Tenha água sempre à mão, bebendo toda vez que sentir vontade de fumar.
  • Escreva os motivos que fizeram você parar de fumar num papel e tenha-o sempre disponível, no bolso ou fixado em lugar visível. Assim, quando precisar de um incentivo, terá com o que contar.
  • Elimine todos os cigarros e tudo que lembrar o hábito (cinzeiros, isqueiros, etc.), em casa e no trabalho.
  • Se a vontade de fumar for incontrolável, consulte seu médico sobre a possibilidade de recorrer a algum repositor de nicotina, como balas e chicletes.
 Seu olfato e paladar já tem mais sensibilidade, decifrando melhor cheiros e apreciando novos sabores. Seus pulmões funcionam melhor.
 O aparelho respiratório começa a se recuperar. Embora seja curto, o período de abstinência já é suficiente para diminuir os riscos de ataque cardíaco.
  • Leia em voz alta os motivos que levaram você a parar de fumar.
  • A vontade de fumar some depois de 1 ou 2 minutos após picos de desejos. Pense em outra coisa e resista!
  • Uma sessão de massagem, acupuntura ou uma caminhada ao ar livre pode ajudar a diminuir sua tensão e ansiedade.
  • Se tiver insônia, coma bastante alface pois ele é tem efeito calmante,  faça uma boa leitura.
 Cheiros e sabores “embaçados” pela fumaça já podem ser reconhecidos, pois as terminações nervosas voltam a crescer. Prepare-se, pois é justamente nesse dia que os sintomas de abstinência ficam mais fortes.
  • Coma frutas, legumes , que são pouco calóricos e diminuem a fissura pelo cigarro.
  • Realize atividades manuais, mesmo que seja organizar armários e papéis, mantendo as mãos  a mente sempre ocupadas.
  • Resista à bebida alcoólica, pois ela aumenta a vontade de fumar.
  • Beba dois copos de água quando sentir vontade de tragar. Além de resistir à tentação, essa atitude favorece a desintoxicação.
 Seu grau de irritabilidade está nas alturas e seu cérebro definitivamente não consegue se concentrar. Essas reações são típicas da falta de nicotina. mantenha a calma e aguente firme, pois logo esses sintomas vão passar.
  • Fuja da rotina e tente fazer coisas diferentes ao longo do dia.
  • Lembre-se de que a fissura é passageira e dura só alguns minutos.
  • Faça um passeio agradável.
  • Ligue para uma pessoa em quem confie e tenha um bom bate-papo para se acalmar.
  • Se sentir que precisa, busque a ajuda de seu médico, que pode ser um bom ouvinte ou até prescrever algum medicamento.
  • Nos intervalos entre as refeições, consuma algumas nozes e castanhas, que darão a você a energia necessária para enfrentar esse momento.
  • Se necessário, masque chicletes sem açúcar para controlar a ansiedade.
 A produção de radicais livres, substâncias que provocam degradação celular e envelhecimento prematuro, cai consideravelmente e as células começam a reagir aos danos provocados pelo cigarro.
 A pele já demonstra sinais de melhora.
  • Quando a vontade de fumar parecer irresistível, corra para o banheiro e escove os dentes.
  • Extravase seu estresse e tensão realizando uma atividade que lhe dá muito prazer: cantar, dançar, pintar… Faça a sua escolha.
  • Tome uma ducha gostosa para relaxar.
  • Perceba os bons aromas de sua casa, que antes não podiam ser sentidos por causa do odor do cigarro. Experimente observar seu próprio cheiro.
 Seus níveis de dopamina, neurotransmissor relacionado à sensação de prazer, finalmente aumentam, fazendo cair as reações da abstinência. A partir daqui, a expectativa é que você se sinta cada vez melhor.
  • Reflita sobre os benefícios já alcançados desde que o cigarro saiu de sua vida e registre em um papel. No futuro, ele pode lhe dar forças para seguir em seu propósito.
  • Releia em voz alta as razões que fizeram você decidir parar de fumar.
  • Recorra a chás tranquilizantes, como o de erva-doce ou de camomila, para manter a calma.
  • Navegue na internet e distraia-se com uma boa conversa.
  • Quando bater uma saudade insuportável do cigarro, respire profundamente pelo nariz, enchendo bem os pulmões. Concentre-se no ar inspirado e solte calmamente pela boca. Repita algumas vezes.
 Essa pode ter sido a semana mais difícil de sua vida, mas você conseguiu, e seu organismo já está se acostumando à nova situação. Os sinais de abstinência tendem a cair ainda mais. Coração e intestino tem melhor desempenho. Isso irá fazer você verbalizar sua angústia, o que é ótimo para livrar-se dela.
  • Coloque em diário como tem sido sua trajetória na luta contra o cigarro. Outra opção é relatar a experiência em um blog ou enviando um e-mail para um amigo.
  • Continue investindo em frutas, legumes para controlar o desejo pelo cigarro sem comprometer o peso corporal.
  • Tenha em mente que você é um dependente de nicotina e que apenas um cigarro é suficiente para anular todas as vitórias até aqui. Mas se uma recaída acontecer, não pense ser o fim. Redobre a vontade e recomece o processo.
  • Pratique atividades relaxantes: meditação, ioga ou qualquer outra de sua preferência.
 Os benefícios de ter parado de fumar já são muito reais no seu cotidiano. A circulação melhorou, o pulmão trabalha melhor, a tosse e a fadiga diminuíram, e, portanto, você já alcançou o momento certo para investir em uma atividade física regular.
  • Com toda essa nova disposição, escolha um esporte para praticar com regularidade, frequente uma academia diariamente ou caminhe 5 vezes por semana.
 Parabéns! Você já venceu. Passou pela síndrome de abstinência e resistiu as tragadas de cigarro. Conseguiu lidar com a ansiedade e com o nervosismo. Mantenha o foco e não brinque com eventuais recaídas. Evite expor-se a situações de risco.
  • fuja dos momentos de estresse, pois isso pode favorecer recaídas.
  • O tabagismo é uma doença crônica, o que significa que fumar apenas um cigarro é suficiente para jogar fora o esforço de semanas e semanas. Portanto, mantenha-se firme e distante de riscos. Você não precisa do cigarro, acredite nisso!
  • Calcule o tanto que você já economizou por ter deixado de comprar cigarros. Quem fuma um maço por dia gastará mais de R$  1.500,00 ao fim de um ano. Que tal investir esse dinheiro em um prêmio para si?
1359083875_tick_16 Após um ano o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido pela metade.
1359083875_tick_16 Após 5 anos, o risco de sofrer infarto é igual ao de pessoas que nunca fumaram.
1359083875_tick_16 Após 10 anos, o risco de desenvolver câncer de pulmão e úlcera cai pela metade.
1359083875_tick_16 Após 20 anos, o risco de desenvolver câncer de pulmão será quase igual a o de quem nunca fumou.
Síndrome de abstinência: Fissura (vontade intensa de fumar), tontura, irritabilidade, insônia, tosse e indisposição gástrica são alguns dos sintomas resultante da privação de nicotina. Mas nem todos os fumantes sofrem esse processo, que varia de indivíduo para indivíduo. As reações são um apelo do organismo para ter novamente a substância viciante. Resista, pois os minutos de agonia não passam de 4 ou 5 horas e, geralmente, persistem só até a segunda semana.
Medo de engordar: É natural que a substituição do hábito de fumar seja feito por outro vício oral, em geral a comida. Por isso, algumas pessoas usam esse pretexto para não enfrentar o vício. Porém, uma coisa não precisa levar necessariamente a outra. Ganhar cerca de dois quilos após o abandono do cigarro é normal, já que o paladar e o olfato melhoram, estimulando a boa alimentação, assim como o metabolismo. Para não ultrapassar os limites do peso ideal, invista em alimentos pouco calóricos, evite doces e alimentos gordurosos e comece uma atividade física, que também ajudará a controlar a tensão.
Recaída: Antes de conseguir abandonar o fumo, a média de vezes que ex-fumantes tentaram parar é de 3 ou 4 – mas que não precisa ser o seu caso. Se um escorregão acontecer, não desista. Retorne o processo de onde parou. Observe o que levou você a fumar novamente e procure redobrar a atenção. Dê várias chances a si mesmo. Só não vale resistir.
Cafezinho e bebida alcoólica: Fumar é primeiramente um hábito e só depois de um tempo instala-se como vício. E, como todo comportamento repetitivo, está ligado a certos “rituais”. A maioria dos tabagistas fumam depois de ingerir café e também não conseguem reunir-se pra tomar uma cerveja sem estar com um cigarro na mão. Por isso, evite essa rotina interligada, substituindo essas bebidas por água, sucos e chás.
  • Ao fim de um ano de luta, você já pode se considerar um ex-fumante. Mas sem nunca se esquecer de que é um dependente de nicotina, portanto, em constante tratamento.
  • Mantenha uma rotina saudável, alimentando-se adequadamente e praticando exercícios físicos. Assim você mantém o peso e controla crises de ansiedade e tensão. Lembre-se: apenas um cigarro pode anular todo o processo.
Exercícios de relaxamento: Quando o estresse estiver muito alto e a vontade de fumar for (quase) incontrolável, recorra a uma dessas técnicas simples:
  • Respire fundo pelo nariz, enchendo bem os pulmões. Depois, solte o ar pela boca lentamente.
  • Estique bem as pernas e os braços, gire a cabeça e sinta os músculos relaxarem. Recorra ao alongamento.
  • Quando a mente insistir em se lembrar do cigarro, desvie o foco da atenção e leve o pensamento para coisas que dão prazer a você, experiências agradáveis ou sonhos a realizar. Feche os olhos e ouça mentalmente uma música de sua preferência.
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Misturinha de vegetais: Logo pela manhã, lave e pique alguns vegetais como cenoura, vagem, couve-flor, e tomate e deixe de molho numa solução de água com uma pitada de sal. Quando a vontade de fumar vier, coma um desses alimentos nutritivos e magrinhos.
Grupos de apoio: Quando estabelecer uma data para parar de fumar, anuncie a decisão para sua família, amigos mais próximos e colegas de trabalho. Explique que precisará do apoio, da paciência e do encorajamento deles, pois crises de mau humor e emotividade podem ser mais frequentes do que você desejaria. O comunicado vai, no mínimo, facilitar eventuais pedidos de desculpa.
Nova rotina: Você já sabe que fumar está diretamente ligado aos hábitos de vida. Por isso, um bom começo é replanejar seu dia a dia. Mude os móveis de lugar, troque suas roupas (que podem estar impregnadas pelo cheiro do cigarro), aprenda algo novo. Mas respeite seus limites. Para alguns, uma mudança como essa encoraja outras que são fortalecidas entre si. Outros, porém, podem se sentir sufocados com tantas novidades. Siga seu ritmo e boa sorte!
 
 


Fontes: por Mila Pereira /Davi Cintra / Adriana Serrano (textos) / O perigo do CIGARRO – Você Saudável – Ano 3 – nº 22 – 2013 / Consultoria: Ana Cecilia Roselli Marques, psiquiatra da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); Christina Pinho, pneumologista do Hospital São Vicente de Paulo – RJ; Ivone Charran, psicóloga do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod); Maria Fage, terapeuta auricular do Instituto Marat – Centro Especializado no Tratamento do Tabagismo; Mirelle Clarim, especialista em dependência química, da Clínica Alamedas / Livro Cigarro: um adeus possível, de Flávio Gikovate (Editora MG) / Instituto Nacional do Câncer (INCA); Manual do participante Deixando de fumar sem mistérios: entender porque se fuma e como isso afeta a saúde, INCA, 2004.
 
fonte de texto e imagens:
rhttp://www.lersaude.com.br/cigarro-o-vilao-da-saude-parte-ii-como-parar-de-fumar/